A palavra SUCESSÃO já se tornou frequente nas rodas de discussão do agronegócio. Apesar de parecer um tema recente, o assunto é amplamente discutido nos ambientes corporativos dada sua relevância nas empresas que priorizam a continuidade operacional através das gerações.

No ambiente rural, a sucessão pode ser definida como o processo de transição da liderança no Grupo Familiar que possui patrimônio de terras e produz alimentos. Cabe ressaltar que, além de gradativa, em princípio deve ter o aval do patriarca, e o novo líder sucessor deve ter experiência e pleno conhecimento sobre a Família e o negócio.

As finalidades primárias de um processo sucessório são:

• Permitir a continuidade e gestão da empresa ao longo do tempo;
• Ajustes de interesses entre os membros, buscando o equilíbrio no ambiente familiar;
• Promover a transparência e clareza nos processos de gestão do negócio familiar;
• Buscar eficiência financeira e proteção do patrimônio, através da implantação de regras e controles que permitam um crescimento com sustentabilidade.

A implementação de um programa de sucessão deve ser realizada de forma calma e transparente, pois os laços familiares estão repletos de emoções, que devem ser devidamente canalizadas em cada uma das ETAPAS, que são: Reuniões familiares / Diagnóstico / Reestruturação societária / Implantação de práticas de governança.

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 Por Daniel Pagotto.